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Diário de uma vida Sendo Eu 

Autoconhecimento, Terapias Energéticas, Experiências de vida e mais sobre minha jornada de Alinhamento e Contraste

Eu escrevo errado, SendoEu

Mulher escrevendo ao lado da água
Woman writing by the water

Não nasci para ser o seu retrato.

Se Deus escreve certo por linhas tortas,

Por que eu não posso errar?

Fechar algumas portas?

Janelas sempre se abrirão,

E há algo da infância que nunca me esqueço:

Pular janelas traz esperança.


Não espero concorrência ou concordância.

Meu verbo é prosa,

Como as janelas do sítio Pétala de Rosa.

Minhas cicatrizes, versos do tempo

De quando a escrita era torta,

Sem cursiva, sem cadência.


Você chama de erro

O que eu chamo de vivência.

Processo essencial para manter

A coerência da alma:

Um método científico,

Com cada experiência.


Eu sigo colecionando erros —

De português, de composição,

De vida.

Não nasci para ser só mais um na multidão.

Até meus erros são diferentes,

Altos, talvez exacerbados.

Eu vivo com emoção,

Pois jamais me submeto à conformação.


E assim é melhor, ao menos para mim.

Aliás, como diria Chicó:

“Não sei, só sei que foi assim.”

Se fosse para ser conformada,

Eu nem teria encarnado.


Se espera que eu me torne um pássaro engaiolado,

Pode esperar sentado.

E se quiser me amar,

Que ame quem estou me tornando.

Compilando erros, angariando vivências,

Transformando-me —

Sem lógica natural,

Entre versos e prosa.


Nunca fui feita para parecer,

Mas para ser:

A mulher que mais temia.

Hoje, sou selvagem.

Uma alma indomável,

Em constante expansão e transmutação.


Posto chaves por aí,

E grito a quem quiser ouvir:

“Você é tão pequeno quanto sua mente se sente.”

Mas há tanto além disso —

Tanto que pode te expandir.

 
 
 

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