A importância da inveja
- Isis C. Paranhos
- 2 de fev. de 2023
- 2 min de leitura
Eu sei que você também pode ter crescido escutando que certos sentimentos não são bons e por isso não podem ser sentidos ou pelo menos, não comentados.
A grande treta dessa dinâmica de considerar os sentimentos como Bons ou Ruins, Certos ou Errados, é que acabamos ignorando, ou não se permitindo sentir, a presença de vários sentimentos.
Tentamos nos entorpecer para não senti-los ou criamos narrativas que justifique aquilo, que em grande parte das vezes, somos as vítimas da situação.
Com isso, negligenciamos nosso sistema de guiânça interna natural, o GPS que temos embutido no nosso corpo, nossos sentimentos.
Quando categorizamos os sentimentos como permitidos ou não, não nos impedimos de sentir a inveja, a raiva e tantos outros “ruins” ou não permitidos, apenas desaprendemos a identificar e nomear eles dentro de nós. E aí deixamos de aprender a navegar pelas mais diversas situações que a vida pode nos apresentar com Inteligência Emocional.
O que pode nos levar a perder a cabeça quando nos sentimos frustrados ou com medo, por exemplo.
Outro grande perigo que notei em relação a não saber fazer essa distinção dentro de nós é que não aprendemos a identificar isso no outro. E aí mora um grande perigo que provavelmente, você não imagina. Antes de falar, preciso de te contar que isso não é por mal, é pela inconsciência desses sentimentos.
Pois não estou falando em relação a desconhecidos e pessoas aleatórias que você encontra ao longo da vida, e sim, em relação a pessoas próximas que talvez você compartilhe seus sonhos, planos e dê um certo peso aos comentários e opniões.
Primeiro, deixo claro que um certo peso, pois o mais importante é sempre o seu sentir interior. E segundo, é que sem saber nomear esses sentimentos dentro de nós, não aprendemos a perceber quando o comentário, opinião ou crítica, mesmo vindo dessas pessoas, podem ser na verdade, inveja, medo, raiva ou algum outro sentimento negligenciado e disfarçado de “conselho”.
A treta é que boa parte das vezes, deixamos de embarcar em aventuras, expandir nossos limites e nossa experiência de vida por conta dessas opniões. E é aí que a vida começa a perder a graça, começamos a viver de final de semana a final de semana. Pois na verdade não estamos vivendo e escolhendo nossas experiências na direção dos nossos sonhos, mas sim, sobrevivendo, operando através de padrões de programações que fomos herdando que são baseados no medo.
Quer aprender a navegar as situações da sua vida com mais autonomia emocional?
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